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Carta do pequeno príncipe – Erner Machado

Paralelo às minhas atividades profissionais de bancário aposentado, eterno “workaholic”, continuo escrevendo meus singelos textos em prosa e verso e, nas noites antes de dormir tenho dedicado algumas horas à…

Paralelo às minhas atividades profissionais de bancário aposentado, eterno “workaholic”, continuo escrevendo meus singelos textos em prosa e verso e, nas noites antes de dormir tenho dedicado algumas horas à leitura de velhos livros que encantaram a minha vida e vida da Ana Maria de 1971 até 2020, quando ela partiu para as bibliotecas misteriosos do além onde, certamente, continua uma leitora assídua.

Estou relendo, Antoine de Saint-Exupéry…

Já ei pelas páginas amarelas do Pequeno Príncipe e estou viajando agora, pelos desertos africanos, pela Cordilheira dos Andes, pelo oceano atlântico, por Paris, por Lisboa, embarcado em um avião monomotor que carrega o Correio Aéreo e, de carona, leva junto minha imaginação…

Os textos das Cartas do Pequeno Príncipe são um tesouro que contém todos os sentimentos, medos, paixões, alegrias, sonhos e sofrimentos de um homem inteligente e simples que descobriu, no avião, a razão de sua vida.

Causou-me estranha inquietude quando li um parágrafo em que ele fala da França, sua terra natal, durante a Ocupação Nazista: “E eis que hoje, quando a França, após a ocupação total, entrou em bloco, no silencio, com sua carga, como um navio todo apagado e do qual ignoramos se sobrevive ou não, aos perigos do mar, a sorte de cada um dos que amo me atormenta mais que uma doença instalada em mim. Sinto-me ameaçado em minha essência pela fragilidade deles”

Foi impossível deixar de fazer um paralelo entre a França ocupada pelos Nazistas e o Brasil, ocupado nos últimos trinta anos por uma classe política da pior espécie que roubou de seus filhos todos os sonhos de nação e de povo e que lhes impôs um silencio igual ao imposto pelos alemães ao povo França de 1940 a 1944 sendo, portanto, muito mais cruel e destruidora que a imposta ao País de Saint-Exupéry.

Larguei de lado as Cartas do Pequeno Príncipe e abri o meu computador para fazer um pobre texto que diga aos meus amigos que é preciso termos consciência da ocupação que foi imposta ao nosso país e que, se consolidou após a eleição de 30 de outubro de 2022.

Se materializa por uma total dominação do povo, de suas aspirações, de seus desejos, de seus Direitos, de seu presente e de seu futuro, de sua capacidade de decidir e que esta dominação não é feita por nenhum invasor inimigo, mas, é perpetrada pelo Executivo, pelo Legislativo e pelo Judiciário que, unidos, por interesses subalternos pessoais e corporativos istrarão a nação para proveito próprio ou dos grupos aos quais estão vinculados.

A Libertação da França começou em 06 de junho de 1944 com o desembarque dos aliados no dia D e a Batalha da Normandia.

E a Libertação do Povo Brasileiro, começará quando? Em que dia, em que data, que fato marcante deverá acontecer para nos vermos livres do silencio imposto, das algemas que aprisionam nossos braços e anulam, em nossas mentes, a capacidade de pensar e de encontramos uma solução?

Não podemos esperar que as eleições acontecidas neste outubro de 2022, próximo ado ,tragam a libertação desejada pois, dela, foi vencedor o personagem que é autor do nefasto plano de dominação que se estendeu por dezesseis anos e que, agora, se renova por mais quatro ou quem sabe oito, ou sem tempo, perpetuando-se no poder…

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É necessário que algum milagre aconteça! E que se acontecer seja portador de algum farol misterioso que nos aponte os rumos de um Oásis escondido no Deserto do mundo político brasileiro e, a exemplo dos personagens das Cartas do Pequeno Príncipe, possamos matar nossa sede, não de água, mas de Justiça, de Honestidade, de conduta e que voltemos a ser libertos para podermos construir em trilhos firmes a história que nossos netos irão contar…

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